O Largo da Gente Sergipana, é um monumento que celebra a sergipanidade e homenageia os movimentos culturais de Sergipe.
Muito conhecido pelos turistas e motivo de orgulho do povo da cidade.
O espaço faz homenagem à cultura sergipana através de oito estátuas que representam manifestações folclóricas típicas.
Largo da Gente Sergipana – As 8 esculturas
Por lá, estão representados essas 4 primeiras:
1-Lambe-sujos e Caboclinhos – O traço cultural negro e indígena fundamenta o folguedo que traz uma dramaturgia forte com presença de lutas, traições, combates e embaixadas.
Como uma verdadeira ópera popular que acontece por todo o dia, desde muito cedo, acordando a cidade no mês de outubro.
Os primeiros registros datam de 1930, mas pelo o que se fala já existia antes mesmo da abolição da escravatura.
Tudo começa nas primeiras horas da manhã, quando são armados o quilombo dos negros e a taba dos índios.
Tendo sua princesa roubada pelos negros, dão início as estratégias de lutas para libertá-la.
2-São Gonçalo – São Gonçalo é muito difundido em Portugal e, aqui no Brasil, principalmente na zona rural de alguns estados do Brasil, mas é aqui em Sergipe, onde fervor ao Santo é mais forte.
É uma dança ritual de origem muito remota, tanto, que existe registro do folguedo, na Bahia, em 1718.
3-Bacamarteiros – Ou barcamatista é a denominação do militar integrante da infantaria do Exército Imperial Brasileiro, destacado na Guerra do Paraguai.
Trata- se do soldado que manuseava o bacamarte, uma arma de fogo de cano curto e largo, carregada com pólvora seca e com um poder de fogo mortal.
4-Cacumbi – resulta da evolução e junção de elementos de outras danças e folguedos.
Encontrado em vários municípios brasileiros, recebendo diferentes identificações dependendo da região, como variantes de congos e congadas: Ticumbi, Quicumbi ou Cucumbi.
Largo da Gente Sergipana – As outras 4 Esculturas
5- Chegança – É a luta entre cristãos e mouros que revela os fundamentos do folguedo, originado nas antigas tradições ibéricas e inspirado em romances que narravam aventuras marítimas de embarcações como a nau Catarineta.
No Brasil, a depender da região, recebe nomes variados como Barca, Marujada, Fandango, Chegança de Marujos, Chegança de Mouros, Mourama ou simplesmente ChegançaParafusos,
6-Reisado – O costume de louvar o nascimento de Jesus com cantos, danças e visitas às casas dos moradores, tem origem em Portugal, de onde foi transmitido para o Brasil.
Lá se chamava janeiras e reiseiras ou reisadas e as visitas começavam no Natal e só terminavam nas festas dos Santos Reis, no mês de janeiro
7-Talheira – denominação antiga do folguedo, já fazia suas apresentações na Vila de Nossa Senhora da Purificação e Santo Amaro, na Bahia.
Em festejos importantes como nas comemorações pela celebração do casamento de Dona Maria I com Dom Pedro III.
O som do tambor e dos ganzás, chamados de querequeché, anunciam a chegada das Taieiras
8- Parafuso – A história do Parafuso remete ao período colonial, no cenário dos engenhos, onde escravos sonhavam com a liberdade nos quilombos, para escapar do sofrimento.
Procurando chegar ao quilombo, escravos em fuga, usavam as anáguas das sinhás, roubadas dos quaradouros.
São muito bacanas essas histórias né gente?
Como são feitas
As esculturas foram confeccionadas em fibra de vidro e resina de poliéster.
Cada escultura tem 7metros de altura.
Para a instalação foram utilizadas vigas metálicas, o que dá a impressão de que as peças flutuam acima do espelho d’água.
Uma coisa linda !
O Barco de fogo
Por lá além das 8 esculturas acima você vai encontrar também o Barco de Fogo, um dos mais importantes elementos da cultura do estado de Sergipe, que tem suas raízes na cidade de Estância.
A ideia era fazer um barco que não precisasse das águas do Piauitinga para navegar.
Inicialmente se confeccionou um barco de papelão grosso, hoje já não mais.
O local
Em terceiro lugar, vamos falar um pouco do local.
O lugar onde está o Largo é uma instalação artística urbana integrada a paisagem natural do Rio Sergipe e ao Centro Histórico de Aracaju.
Ou seja super harmônico.
Portanto vale muito sua visita.
Eu tenho certeza absoluta que vocês ainda vão me agradecer, por essa dica.
Porque o local é lindo demais.
Além disso, de toda essa beleza, do outro lado da rua está situado o Museu da gente sergipana que também cale sua visita com toda a certeza.
Se for possível vá na parte da tarde e aproveite o visual para fazer lindas fotos.
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Dessa forma termino aqui esse post e espero de coração que tenha criado em vocês a curiosidade de conhecer esse local repleto de história.
Por fim peço a vocês que deixem seus comentários e compartilhem em suas redes sociais um pouco da história do Largo da Gente Sergipana.
Olivia
Estou montando um roteiro para o Sergipe e o Largo da Gente Sergipana já está anotado.
Salvando seu post para não perder nenhum detalhe.
Bjs
vamos viajar pra onde agora
Oba, fico feliz que tenha gostado!
Fabíola
Também visitamos o Largo da Gente Sergipana em Aracaju e concordo com você, vale super a pena, é muito bonito e colorido. Pena que o museu ainda não estava aberto, também gostaríamos de ter conhecido.
vamos viajar pra onde agora
Pois é tb não consegui entrar